O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, deve tentar neste ano a reeleição. Em 2018, ele foi eleito em segundo turno, com 71,4% dos votos válidos, após derrotar o ex-governador e ex-senador Antonio Anastasia, atual ministro do TCU (Tribunal de Contas da União).
Zema deve ter como adversário em outubro o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). Os nomes podem mudar, porque os partidos têm até 5 de agosto para realizar suas convenções e definir os candidatos e candidatas nas eleições de 2022.
Um levantamento realizado pela CNN Brasil neste mês de março aponta ao menos quatro pré-candidatos ao governo do estado.
Os pré-candidatos ao governo estadual
Embora não tenha confirmado sua pré-candidatura, Romeu Zema (Novo) tem liderado as pesquisas de intenção de voto no estado e deve tentar a reeleição.
Nascido em Araxá, cidade que faz parte do Triângulo Mineiro, é formado em administração. Zema estreou na vida política vencendo as eleições para governador, em 2018.
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, é o pré-candidato pelo PSD. Ele cumpriu seu segundo mandato na prefeitura, pedindo renúncia do cargo na última semana para se candidatar. Em 2016, foi eleito prefeito em segundo turno, enquanto na última eleição municipal, em 2020, elegeu-se em primeiro turno.
Nascido na capital do estado, o prefeito foi presidente do clube de futebol Atlético Mineiro por seis anos, antes de ingressar na carreira política. Em 2014, chegou a se lançar na disputa como deputado federal, mas renunciou à candidatura.
O atual senador Carlos Viana se filiou ao MDB no final de 2021, lançando também sua pré-candidatura ao governo do estado. O mandato de Viana no Senado, iniciado em 2019, se encerra em 2027.
Nascido na cidade de Braúnas e formado em jornalismo, foi também professor universitário. Na vida política, o cargo de senador foi o primeiro disputado, em 2018.
O PCB lançou Renata Regina como pré-candidata. Ela é secretária política da sigla em Belo Horizonte.
Militante de pautas sociais, como o movimento feminista, Renata já formou chapa para disputar o governo do estado em 2010 e 2014. Em 2018, concorreu como deputada federal. Fora da vida política, atua como fotógrafa e doula.
Os pré-candidatos ao Senado
As três vagas de Minas Gerais no Senado são ocupadas, atualmente, por Carlos Viana (MDB), cujo mandato termina em 2027; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), cujo mandato também termina em 2027, e Alexandre Silveira (PSD), suplente de Antonio Anastasia, que termina o mandato em 2023.
O pré-candidato do PCdoB ao Senado é Gilson Reis, professor e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino. Natural de Belo Horizonte, é formado em biologia. Gilson foi vereador em dois mandatos. Em 2018, concorreu como deputado estadual, mas não foi eleito.
Outro possível concorrente é Cleitinho Azevedo (Cidadania). Nascido no município de Divinópolis, ele era músico antes de iniciar a carreira política. Embora ainda não tenha confirmado sua pré-candidatura, é o nome cotado por seu partido. Eleito em 2016 como vereador, ele cumpre desde 2019 mandato como deputado estadual.
Ex-ministro do Turismo do governo do presidente Jair Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio (União Brasil) também é cotado. Ele foi eleito deputado federal por dois mandatos, em 2015 e 2019. Em 2019, licenciou-se do cargo para assumir o Ministério do Turismo, que ocupou até 2020, quando foi demitido. Foi também vereador entre 2013 e 2015.
No PT, o economista Reginaldo Lopes deve ser o nome para concorrer à vaga no Senado. Ele cumpre o quinto mandato como deputado federal e é líder da bancada do partido na Câmara.
No PSD, o atual senador Alexandre Silveira deve ser candidato à reeleição. Silveira é presidente do PSD em Minas e secretário-geral nacional do partido, e deve concorrer ao Senado na mesma chapa do prefeito Alexandre Kalil. Ele é delegado de polícia, foi secretário de Saúde de Minas na gestão de Antonio Anastasia e diretor-geral do Dnit durante o governo Lula.
Com informações de CNN Brasil
Foto de Agência Minas
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