A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCMG), em Cordisburgo, concluiu nesta quinta-feira (17), inquérito policial que apurou suposto crime de peculato por uma servidora pública do município.
Após três meses de investigação, foi apurado que a servidora, que era a gestora do contrato entre o município e uma operadora de telefonia móvel, se apropriou indevidamente, em junho e em outubro de 2019, de oito celulares de última geração novos, que haviam sido fornecidos pela operadora a título de comodato, e vendeu os aparelhos, em coautoria com o então namorado dela, e com a filha dela, adolescente, para terceiros. Esses aparelhos estavam avaliados em aproximadamente R$ 26. mil.
Foram realizadas diligências em Cordisburgo, Paraopeba, Santana de Pirapama, Sete Lagoas, Belo Horizonte, São Sebastião do Anta, e Inhapim, sendo identificados e ouvidos aproximadamente 20 indivíduos que compraram, revenderam ou utilizaram os aparelhos.
As investigações ainda demonstraram que a investigada, buscando dificultar a ação da polícia e obter vantagem financeira, adotou uma série de condutas, inclusive solicitou que alguns dos usuários dos celulares desligassem a função de rastreador dos aparelhos, o que impediria a sua localização pela polícia.
A PCMG constatou, ainda, que em pelo menos uma das vendas feitas pela servidora, ela e seu namorado se desentenderam em relação ao valor pago pelo comprador, e ela exigiu que o adquirente, após ele já estar em posse de dois telefones, pagasse mais mil reais, caso contrário bloquearia os celulares.
A servidora teria tentado, inclusive, interferir no andamento do processo administrativo instaurado pelo município para apurar sua conduta, já que ela invadiu o e-mail corporativo da presidente da comissão processante, onde haviam mensagens sobre o processo, sendo algumas delas apagadas, o que pode ter prejudicado o julgamento do caso no âmbito administrativo, no qual a servidora foi punida com 45 dias de suspensão.
O município colaborou com as investigações da Polícia Civil, e não foi apurada a participação de nenhum outro servidor nas condutas ilícitas.
Dos oito celulares indevidamente apropriados pela servidora, sete foram recuperados, os quais foram restituídos para o município. Esses aparelhos estão avaliados em aproximadamente R$ 23 mil.
Foi apurado também que alguns dos indivíduos que compraram, venderam ou usaram os telefones o fizeram de boa-fé, por isso eles não foram indiciados pela Polícia Civil.
A servidora pública municipal e outros três investigados foram indiciados pela prática de diversos crimes, entre eles peculato, associação criminosa, advocacia administrativa, corrupção de menores, invasão de dispositivo informático, fraude processual, estelionato e extorsão. As penas máximas cominadas aos crimes, somadas, pode ultrapassar cem anos de reclusão.
O inquérito policial foi encaminhado pela Polícia Civil ao Ministério Público, e os investigados responderão a processo criminal perante a Justiça em Paraopeba.
A denúncia em questão foi apresentada no fim do ano de 2019 na Câmara de Cordisburgo pelo vereador Paulo.
Por Polícia Civil de Minas Gerais
Todo mundo sabe que ela dá telefone pra pagar macho. E o oitavo telefone ela sabe onde tava né...
ResponderExcluirPuta merda hahahahahahahahahahaha
ResponderExcluirPense bem em quem voces vao escolher para representar vcs, acha vereadores(a) para achar que a servidora está certa ai já sabe. A quadrilha só vai aumentar.
ResponderExcluirAté os cachorros da cidade já sabe a história dela. Será que existe gente tapada, cega, e tão inocente ainda capaz de acreditar em alguma palavra dessa moça. Ela agora tá fingindo de louca pra se safar da cadeia. Atriz e tanto. Expõe até a própria filha. Coitada será que vai seguir o exemplo da mãe. Agora que se passar de vítima, pobre coitada. O dó né deu amnésia das atitudes dela. Mas as provas não foram apagadas. Tem muito por vim. Boa sorte aí
ResponderExcluirA cadeia vai ter que abrir celas para os machos que ganhou telefone da prefeitura de Cordis e tambem para outros, era só vigiar e dá informações, mandar foto ganhava um celular. Samsung, motorola. Quem ai nao sabe que diz que era só chegar com informações que ela queria nem que fosse mentira ganhava um celular da prefeitura. Alcatel então foram quantas caixas mesmo?
ResponderExcluirManchete de jornais... ATÉ 100 ANOS DE PRISÃO
ResponderExcluirServidora de Cordisburgo é acusada de vender 8 celulares da prefeitura
Kkkkkkko. Da em nada! Protegida por políticos. Aposto que contínua recebendo. Esse ano tem eleições vamos abrir os olhos!
ResponderExcluirDa em nada 100 anos de cadeia, ser manchetes de jornais com tantas qualidades. Ah em que mundo vc vive. De achar que isso ainda não é nada. Dá até pena de quem escreve um comentário desse. Acha mesmo que não deu em nada. Basta olhar pra pessoa. Palavras dizem o que quer agora pra acreditar basta olhar pra Pessoa tá acabada. Jesus parece um monstro. Depois me fala o que significa nada pra vc
ResponderExcluirÉ protegida por políticos sim e abre o olho que vcs sabem bem qual político que protege tantos erros é porque tem o rabo preso com ela, ou seja comete os mesmos crimes. Será que vcs vão eleger eles novamente? É um desses que queremos pra nos representar? Então façam suas escolhas. Chegou a hora.
ResponderExcluirVocês esqueceram de mencionar na reportagem que quem fez a denuncia da servidora foi o homem que ela considerava o namorado dela. Ai eu nao entendi como o denunciante virou reu da polícia. Sendo que ele denunciou as falcatruas da sujeita passando para o Paulinho que tomou as devidas providências.
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