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Somos do tempo em que o mosquito com o nome de pernilongo, chegava
aos nossos ouvidos com uma musiquinha irritante e em seguida, dava uma
picadinha que provocava intensa coceira.
E como incomodava, esta ação perniciosa de tão pequenino inseto. Que coisa enjoada, diziam muitos!
E para afugentar o inseto, nas cidades do interior notadamente,
tinha-se o costume de queimar estrume bovino, para que os mosquitos não
se aproximassem, face ao fedor exalado da fumaça do esterco em
combustão. O mosquito sumia, mas tínhamos que aspirar toda aquela
catinga que ficava dentro dos quartos. Que coisa fedorenta, diziam
muitos!
Era esta a solução caseira e quase sempre, usada por
todos; até quando, da chegada de um certo repelente, também queimado,
que igualmente, deixava uma fumaça afugentando os insetos e muitas
vezes, intoxicando as pessoas também. E tudo isso. após o fumaceiro
dentro dos aposentos, totalmente fechados, ouvíamos de alguém... um
alegre: boa noite!
Pois é, os tempos são outros e o pernicioso
inseto, se transformou, progrediu e até se apoderou de uma força super
negativa para praticar ataques, disseminando doenças até então
desconhecidas.
O novo super pernilongo, recebeu novo nome e
agora é o aedes aegypti - muito, muito conhecido de todos nós e até,
infelizmente, muito íntimo, intimidador e atemorizador da população.
Super mosquito, disseminador da dengue, da chicungunya, da zika e
outras, todas elas, doenças gravíssimas e de poder letal.
Causador de tripla epidemia, o aedes aegypti, já alçou altos voos, já
frequenta países bem distantes e está deixando autoridades
internacionais alarmadas. Tudo isto, face ao poder violento de suas
doenças, que se espalham facilmente e são avassaladoras.
O
governo brasileiro, diante da explosão, principalmente da dengue e
sentindo-se em dificuldade para combater o mosquito, soltou o alerta e
começou uma cruzada em todos os estados para combater e tentar eliminar o
aedes aegypti.
A situação é grave ou muito grave. Nesta semana,
membros da OMS - Organização Mundial da Saúde e também da AIEA - Agencia
Internacional de Energia Atômica, dos Estados Unidos, estiveram no
Brasil. Visitaram institutos no Rio de Janeiro e no Recife e reuniram
com autoridades da área da saúde, para a tentativa de se encontrar
imediata solução para o caso.
O governo iniciou a liberação de
verbas para os estados e recomendou aos governadores imediata aplicação
do dinheiro na área da saúde e principalmente, no tocante à erradicação
dos focos de proliferação do inseto.
E para que tudo possa
transcorrer da melhor maneira possível, é de suma importância, que o
povo possa participar com muita disposição no combate ao mosquito...e
que cada família, comece a participar desta ação imediatamente,
limpando, cuidando e mantendo limpo os seus quintais. Vamos agir, todos
nós, em prol das nossas famílias e da saúde de todos nós, igualmente.
Temos que colocar em mente, que se não acabarmos com o aedes aegypti -
na mesma proporção em que o mesmo, está se proliferando; perderemos o
controle e aí poderemos ser - todos nós, por ele vencidos ou até mesmo
eliminados!
Vamos agir e colaborar...a saúde em primeiro lugar. Saúde o bem maior que devemos preservar. Saúde é Vida e é Vital!
Reportagem Adriano Bossi
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