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Imagem: Click Curvelo |
A Justiça da Bahia teria bloqueado as contas da
Industrial Labortêxtil, mais conhecida como Fábrica Maria Amália, impossibilitando qualquer movimentação
financeira da empresa, devido a uma suspeita de fraude envolvendo um dos
diretores na fábrica Plascalp, em Feira de Santana.
A empresa Plascalp, que também pertence ao empresário, fechou as portas
no ano de 2007 e deixou uma dívida no valor de R$ 80 milhões, mas
recentemente foi condenada pela justiça a pagar o valor em indenizações
trabalhistas. Foram em torno de 700 processos vinculados às varas do
Trabalho de Feira de Santana e Salvador, no estado da Bahia, e mais de
50 advogados envolvidos no caso.
Segundo o G1, uma investigação da Justiça do Trabalho apontou que
representantes da empresa depositaram cerca de R$ 100 milhões em nome de
laranjas para não pagar as dívidas. Depois de oito anos, a Justiça
conseguiu penhorar R$ 50 milhões em dinheiro e R$ 100 milhões em bens
materiais do grupo de pessoas físicas e jurídicas relacionadas à
empresa.
A notícia
deixou em alerta os funcionários da Labortêxtil, que é a segunda maior
geradora de empregos de Curvelo, perdendo apenas para a prefeitura. “Eu,
minha esposa e meus dois filhos vamos passar dificuldades, porque
infelizmente a cidade de Curvelo depende praticamente da fábrica. A
outra fonte de renda é a prefeitura, e a prefeitura é só concursado.
Então, a gente precisa muito dessa empresa”, lamentou um funcionário.
O
presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria, Fiação,
Tecelagem e Vestuário de Curvelo e Região, Iran Júnior de Souza, alega
que a decisão da Justiça baiana é arbitrária e convocou funcionários e
moradores da cidade para uma manifestação. “Nós passamos por uma
recuperação judicial. Ela (Justiça) simplesmente passou por cima dessa
ordem visando os interesses de algumas ações realizadas lá na Bahia”,
ponderou Iran Júnior de Souza.
Fontes: Rádio Itatiaia, Click Curvelo e G1
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