Copasa alerta que apoio da população é fundamental para evitar extravasamentos de esgoto em Cordisburgo

A Copasa registrou, no mês de abril, 41 casos de extravasamentos de esgoto em Cordisburgo. As intercorrências foram causadas pela obstrução das redes coletoras, em função da utilização incorreta do sistema de esgotamento sanitário. E mesmo com os esforços contínuos da empresa na realização de manutenções preventivas e corretivas, a ajuda da população é peça-chave para assegurar a eficiência dos trabalhos, uma vez que negligenciar as redes coletoras pode interferir na operação e afetar toda uma sociedade.

O lançamento indevido de resíduos sólidos/lixos (gordura, roupas, fraldas, preservativos, descartáveis, sacos plásticos, dentre outros) na rede coletora, bem como o direcionamento irregular da água da chuva para o esgoto, são os grandes responsáveis pelos extravasamentos e refluxos (retorno do esgoto para o interior dos imóveis), já que essas tubulações não são dimensionadas para essas finalidades.

Daniel Aguiar, gerente regional da Copasa, ilustrou as consequências da utilização incorreta das redes de esgoto. “Quando o lixo é jogado no vaso sanitário, por exemplo, ele se acumula no interior dos canos, e quando a água pluvial é erroneamente canalizada para os tubos de esgoto, elas não suportam e são rompidas pela pressão, situação que, além de vazamentos e refluxos, ainda pode desencadear o deslocamento das tampas dos PVs (poços de visita – acesso às redes subterrâneas de esgoto) no meio das vias públicas, situação que pode levar a acidentes entre pedestres e motoristas que trafegam pela região”, disse.

Reação em cadeia

O encarregado do sistema de Cordisburgo, Kennedy Godinho, explicou como as ações de um único indivíduo podem afetar a coletividade. “Nem sempre o imóvel afetado pelo refluxo é o responsável pelo entupimento da rede, mas se ele se encontra em um nível mais baixo da rua e os canos entupirem, ele é quem será prejudicado. Ou seja, a ação de um vizinho pode afetar o outro e assim sucessivamente. Por isso, a utilização correta do sistema de esgotamento por todos é fundamental”, destacou.

Atuação da Copasa

Com o objetivo de reduzir os prejuízos causados por estes lançamentos irregulares, utilizando modernos equipamentos combinados, como hidrojateador (processo que utiliza jatos d´água de alta pressão para desobstruir e higienizar as redes coletoras) e sucção a vácuo (aspiração do esgoto), a Copasa realiza em Cordisburgo serviços preventivos para limpeza de redes coletoras, interceptores, poços de visitas e estações elevatórias de esgoto.

Nos quatro primeiros meses de 2025, já foram executados na cidade 169 serviços de manutenção preventiva desta natureza.

A Copasa realiza, também, campanhas educativas sistemáticas para conscientizar a população quanto às consequências de se lançar lixos, resíduos e água de chuva nas redes de esgoto. O impacto dos extravasamentos é sentido por todos e a solução passa, necessariamente, pelo cuidado com o esgoto nas casas de cada um.

Utilização correta

• Quando o uso do sistema de esgotamento sanitário é feito de maneira correta, os efluentes são encaminhados para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), onde recebem tratamento adequado e são devolvidos à natureza sem a prejudicar.
• Medidas simples previnem entupimentos das redes, extravasamentos e refluxos:
• Jogar o lixo na lixeira, e não no vaso sanitário;
• Canalizar a água da chuva para redes de drenagem pluvial, e não para o esgoto;
• Direcionar restos de comida, óleo e outras gorduras para reciclagem;
• Colocar telinhas nos ralos para evitar a passagem de linhas, fios de cabelo e restos de comida para o esgoto;
• Não violar as tampas dos poços de visita para escoar água da chuva ou lançar lixo ou animais mortos.

Por Assessoria de Imprensa - COPASA