Milhares de moradores de Sete Lagoas, região Central de Minas, que trabalham ou estudam em Belo Horizonte, terão que gastar mais R$ 200 por mês só com o pedágio que pode começar a ser cobrado já no próximo mês, na BR-040. A tarifa de R$ 3,22 foi estipulada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para o transporte de carga o prejuízo será bem maior, já que o valor do pedágio pode ser cinco vezes acima da tarifa básica.
Esse e outros postos de pedágio, nos 936,8 km entre Juiz de Fora e Brasília, têm gerado revolta entre os representantes dos municípios margeados pela rodovia, que estiveram nesta terça (16) na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG) em busca de explicações e respostas para os problemas.
A figura mais esperada da audiência pública, Túlio Abi Saber, que preside a Concessionária Via 040, não apareceu e deixou deputados, especialistas, autoridades municipais e líderes comunitários sem respostas para os principais anseios. Caso a empresa não se manifeste nos próximos dias, os deputados Glaycon Franco (PTN), Carlos Pimenta (PDT) e Isauro Calais (PMN) prometem formalizar uma denúncia junto ao Ministério Público e acionar a Justiça para isentar a cobrança aos moradores das cidades ou a mudança dos locais onde foram instaladas as praças de pedágio.
“Esse senhor (Túlio Abi Saber) deve mesmo ser um turco, por que foi escolher um local estratégico para instalar o pedágio: dez quilômetros antes de Sete Lagoas. Isso foi uma sacanagem com as milhares de pessoas que se deslocam diariamente para trabalhar ou estudar na capital”, disparou Carlos Pimenta, sugerindo que o presidente da Via 040 esteja querendo lucrar com a praça de pedágio.
O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais, Vander Francisco Costa, levou à audiência o temor pelo alto valor cobrado aos caminhoneiros – cerca de cinco vezes o valor da tarifa básica. “Com o governo sem dinheiro para infraestrutura, esse é o remédio amargo que teremos de engolir e repassar esse custo para o frete”, sinalizou. Em Barbacena, no Campo das Vertentes, a queixa é similar. O pedágio dividirá distrito e localidades da cidade, o que forçará cerca de 10 mil moradores a pagarem pelo deslocamento.
O especialista em regulação e coordenador de Infraestrutura Rodoviária da Unidade Regional de Minas da ANTT, Cláudio Valadares, que esteve presente, explicou que a lógica para as praças de pedágios é uma a cada 80 quilômetros. “Não vejo possibilidade de alterar o local delas”, avisou. Lideranças comunitárias de Congonhas cobraram obras para evitar mortes e prometeram fechar a rodovia, caso não obtenham melhorias urgentes.
Esse e outros postos de pedágio, nos 936,8 km entre Juiz de Fora e Brasília, têm gerado revolta entre os representantes dos municípios margeados pela rodovia, que estiveram nesta terça (16) na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG) em busca de explicações e respostas para os problemas.
A figura mais esperada da audiência pública, Túlio Abi Saber, que preside a Concessionária Via 040, não apareceu e deixou deputados, especialistas, autoridades municipais e líderes comunitários sem respostas para os principais anseios. Caso a empresa não se manifeste nos próximos dias, os deputados Glaycon Franco (PTN), Carlos Pimenta (PDT) e Isauro Calais (PMN) prometem formalizar uma denúncia junto ao Ministério Público e acionar a Justiça para isentar a cobrança aos moradores das cidades ou a mudança dos locais onde foram instaladas as praças de pedágio.
“Esse senhor (Túlio Abi Saber) deve mesmo ser um turco, por que foi escolher um local estratégico para instalar o pedágio: dez quilômetros antes de Sete Lagoas. Isso foi uma sacanagem com as milhares de pessoas que se deslocam diariamente para trabalhar ou estudar na capital”, disparou Carlos Pimenta, sugerindo que o presidente da Via 040 esteja querendo lucrar com a praça de pedágio.
O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais, Vander Francisco Costa, levou à audiência o temor pelo alto valor cobrado aos caminhoneiros – cerca de cinco vezes o valor da tarifa básica. “Com o governo sem dinheiro para infraestrutura, esse é o remédio amargo que teremos de engolir e repassar esse custo para o frete”, sinalizou. Em Barbacena, no Campo das Vertentes, a queixa é similar. O pedágio dividirá distrito e localidades da cidade, o que forçará cerca de 10 mil moradores a pagarem pelo deslocamento.
O especialista em regulação e coordenador de Infraestrutura Rodoviária da Unidade Regional de Minas da ANTT, Cláudio Valadares, que esteve presente, explicou que a lógica para as praças de pedágios é uma a cada 80 quilômetros. “Não vejo possibilidade de alterar o local delas”, avisou. Lideranças comunitárias de Congonhas cobraram obras para evitar mortes e prometeram fechar a rodovia, caso não obtenham melhorias urgentes.
Fonte: SeteLagoas.com.br
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