Imagem: Fernando Cabrera / |
O Jornal Notícia de Sete Lagoas publicou nesta Terça-Feira, 28/07 informações de desvios na Câmara Municipal da cidade.
Segundo a reportagem, há farta documentação em poder da Corregedoria do Município e do Ministério Público de Minas Gerais apontando possíveis irregularidades administrativas.
As investigações internas aconteceram sob sigilo, mas o problema foi externado pelo prefeito Márcio Reinaldo e presidente da Câmara, Pastor Fabrício Nascimento, no primeiro dia deste mês de Julho através do Diário Oficial instaurando uma comissão para "apurar suposta infração administrativa cometida por servidor efetivo".
Foi instaurado um Processo Administrativo contra o servidor João Gualberto Gonçalves,52 anos, o principal suspeito no processo.
O servidor foi afastado do cargo. Somente em uma folha salarial ele teria recebido mais de R$1 milhão referentes a "férias prêmio" acumuladas. Outros valores teriam sido desviados para outras contas, ultrapassando R$1,2 milhão. Tudo ocorreu na gestão anterior do Legislativo.
Além da Corregedoria, a documentação foi apresentada ao Ministério Público. O caso está sendo investigado pela promotora Guiomar Soares de Oliveira Neta, titular da Promotoria de Fazenda Pública e Autarquias.
Ainda segundo o Jornal, só de horas extras a funcionários que ocupavam cargos de confiança, foram pagos mais de R$ 2 milhões.
O número de pessoas envolvidas está entre 100 e 130 pessoas. Caso haja a comprovação das suspeitas, terá de devolver aos cofres públicos tudo que receberam, sob pena de terem bens bloqueados e confiscados pela justiça.
Poderão ser processados por crimes de corrupção ativa e passiva, improbidade administrativa, lesão ao erário público e formação de quadrilha.
Vários ex-presidentes da Casa serão investigados. Os nomes são Gilmar Antão, Leone Maciel Fonseca, Duílio de Castro Faria, Antônio Rogério Teixeira (por dois mandatos) e Márcio Paulino (Lulu).
O pivô da denúncia, João Gualberto Gonçalves, já foi citado formalmente e apresentou defesa prévia. Vários outros nomes já surgiram e deverão ser denunciados.
A Polícia Federal deve entrar na investigação. Como os recursos foram repassados, em parte, pela Caixa Econômica Federal, as normas determinam que a Polícia Federal seja acionada para participar de forma direta das investigações.
Por se tratar de um caso em Segredo de Justiça, não obtivemos informações oficiais de nomes e valores, sendo portanto uma excelente reportagem investigativa do Jornal setelagoano.
Reportagem: Lucas Gustavo
Com informações do Jornal Notícia de Sete Lagoas
Foi instaurado um Processo Administrativo contra o servidor João Gualberto Gonçalves,52 anos, o principal suspeito no processo.
O servidor foi afastado do cargo. Somente em uma folha salarial ele teria recebido mais de R$1 milhão referentes a "férias prêmio" acumuladas. Outros valores teriam sido desviados para outras contas, ultrapassando R$1,2 milhão. Tudo ocorreu na gestão anterior do Legislativo.
Além da Corregedoria, a documentação foi apresentada ao Ministério Público. O caso está sendo investigado pela promotora Guiomar Soares de Oliveira Neta, titular da Promotoria de Fazenda Pública e Autarquias.
Ainda segundo o Jornal, só de horas extras a funcionários que ocupavam cargos de confiança, foram pagos mais de R$ 2 milhões.
O número de pessoas envolvidas está entre 100 e 130 pessoas. Caso haja a comprovação das suspeitas, terá de devolver aos cofres públicos tudo que receberam, sob pena de terem bens bloqueados e confiscados pela justiça.
Poderão ser processados por crimes de corrupção ativa e passiva, improbidade administrativa, lesão ao erário público e formação de quadrilha.
Vários ex-presidentes da Casa serão investigados. Os nomes são Gilmar Antão, Leone Maciel Fonseca, Duílio de Castro Faria, Antônio Rogério Teixeira (por dois mandatos) e Márcio Paulino (Lulu).
O pivô da denúncia, João Gualberto Gonçalves, já foi citado formalmente e apresentou defesa prévia. Vários outros nomes já surgiram e deverão ser denunciados.
A Polícia Federal deve entrar na investigação. Como os recursos foram repassados, em parte, pela Caixa Econômica Federal, as normas determinam que a Polícia Federal seja acionada para participar de forma direta das investigações.
Por se tratar de um caso em Segredo de Justiça, não obtivemos informações oficiais de nomes e valores, sendo portanto uma excelente reportagem investigativa do Jornal setelagoano.
Reportagem: Lucas Gustavo
Com informações do Jornal Notícia de Sete Lagoas
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